SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36



Carnaval da Covid-19

23/11/2021

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Carnaval é uma festa popular, e não falamos aqui sobre ser contra ou a favor.

Via de regra acaba realizada com dinheiro público e não raras vezes vem com acusações de corrupção.

Houve uma estória de “Carnaval com o Sandoval”, que será abordada oportunamente.

Em 2020, quando casos de Covid-19 já eram conhecidos no mundo, a falta de uma análise de risco minimamente eficiente fez com que o Brasil celebrasse o carnaval, e isso potencializou o contato e iniciou um processo de contaminação que acabou acelerando o curso da pandemia no país.

Notícias que todo tempo chegam o velho continente mostram aumento exponencial na taxa de contaminados e mortos por Covid-19, especialmente na Alemanha.

A Organização Mundial da Saúde disse que a Europa voltou a ser o epicentro da pandemia a partir do começo de novembro de 2021.

Os gastos públicos com o enfrentamento à Covid-19 somam-se aos gastos públicos para tentar recompor a economia combalida pelas consequencias de lock-dows, quarententas e, redundantemente, o enfrentamento a Covid-19.


As vacinas foram, junto com o uso de máscaras, álcool gel e o distanciamento social importante ferramenta na contenção a disseminação do SarsCov2. Mesmo assim, não se conseguiu eliminar a transmissão, mas mitigar as consequencias.

Realizar os festejos de carnaval em 2022 é o mesmo que condenar a morte parte da população.

Todos os prefeitos razoáveis cancelarão os fetejos, não só por questão de contenção de gastos, mas de bom senso: O coronavírus ainda está por aí.

Estamos com uma consideravel taxa de vacinação, para primeira dose. Contudo começamos a ter menores índices se considerarmos a aplicação da segunda dose.

A realização dos festejos de carnaval pode ser essencial, por exemplo, em administrações que estejam com os olhos voltados às eleições de 2022.
Àquelas baseadas em “pão em circo”, que não tem pão a apresentar.

Somente as administrações mais pobres e politiqueiras realizarão os festejos de carnaval em 2022, isso pode ser considerado certo.

Toda a economica pagou sua parte nos dias de pandemia, e a indústria do carnaval, agora, é convidada a dar sua colaboração.

A realização do carnaval em 2020 foi considerada elemento essencial para a disseminação do Coronavírus pelo país.

Com novas ondas pandêmicas assolando a Europa, não é necessário sequer muita elocubração para saber-se que estamos longe de uma solução para a questão da Covid-19.

As purpurinas e serpetinas do carnaval se tornarão em leitos e túmulos a partir de duas semanas após os festejos, 15 dias, o ciclo do SarsCov-2.

Aguardemos a posição dos prefeitos da região, a fim de avaliarmos seu compromisso com o povo de suas cidades. 

 

Publicado originalmente na versão impressa de 20/11/2021, edição 1692



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