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SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36 |
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O dever inadiável da fiscalização legislativa na cidade de Mococa17/03/2025
![]() A recente emissão de notificações pelo Tribunal de Contas, apontando irregularidades na gestão das contas públicas da prefeitura de Mococa, acende um alerta essencial sobre o papel fiscalizador do Poder Legislativo Mocoquense. Em um sistema democrático, onde a transparência e a responsabilidade na aplicação dos recursos públicos são pilares fundamentais, a atuação diligente dos vereadores de Mococa é não apenas necessária, mas indispensável. Os vereadores representam a voz e os interesses da população. Sua missão não se limita à elaboração de leis, mas se estende, de maneira decisiva, à fiscalização das ações do Poder Executivo. Quando um órgão de controle externo, como o Tribunal de Contas, identifica falhas na gestão orçamentária ou violações de limites fiscais da prefeitura, cabe aos vereadores assumir uma postura ativa e responsável, questionando, cobrando explicações e exigindo medidas corretivas imediatas. É fundamental que o Legislativo municipal não se omita, promovendo audiências públicas, solicitando documentos, convocando gestores e, quando necessário, instaurando comissões para apurar eventuais irregularidades. Afinal, a fiscalização eficiente não apenas previne danos maiores ao erário, mas também reforça o compromisso com a ética e a legalidade. Além disso, o acompanhamento constante da execução orçamentária, das despesas com pessoal e dos investimentos públicos é um instrumento de garantia da boa governança. Vereadores atentos e atuantes asseguram que o dinheiro público seja aplicado em benefício da sociedade, em áreas prioritárias como saúde, educação, infraestrutura e segurança. Portanto, diante das notificações recentes, este jornal conclama os vereadores de Mococa a exercerem, com rigor e transparência, o seu papel constitucional de fiscalização. A omissão é inadmissível, e a sociedade Mocoquense espera, com razão, uma atuação firme e responsável de seus representantes. Fiscalizar é proteger o presente e garantir um futuro mais justo e equilibrado para o município. Porque onde há fiscalização, há cidadania. E onde há cidadania, há respeito ao bem público. Publicado na edição 1863 de 15 de março de 2025 Comentários |
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