Jonatas Outeiro escreve esta semana: Jesus, nosso fiel mediador!

Jesus, nosso fiel mediador, é a figura central destacada na carta aos Hebreus, capítulo 3, versículos 1 a 6.

Essa carta nos convida a refletir profundamente sobre a pessoa de Cristo e sua obra redentora.

Desde o início da carta, os cristãos são chamados a fixar seus pensamentos em Jesus, que é apresentado como o resplendor da glória de Deus, maior do que os anjos e, particularmente, superior a Moisés. Moisés foi um legislador, profeta e líder reverenciado entre os judeus, mas o apóstolo afirma claramente que Jesus supera Moisés em todos os aspectos.

Os cristãos são exortados a considerar Cristo, meditar sobre sua vida e obra e alinhar suas vidas à dele.

Eles foram separados para Deus, sendo chamados de santos irmãos, participantes de uma vocação celestial que implica viver uma vida compromissada e consagrada a Jesus.

Este chamado divino é único, oriundo de Deus, que transforma e move seus filhos a abraçar a fé em Cristo. Diferentemente do judaísmo e de outras religiões baseadas em esforços humanos, a fé cristã repousa exclusivamente na obra de Jesus.

Na nova aliança do Evangelho, Cristo une os papéis de Apóstolo e Sumo Sacerdote em sua única pessoa. Ele é enviado por Deus e mediador entre Deus e os homens, superando Moisés e Arão, os representantes do judaísmo.

Por isso, o autor da carta nos exorta a manter nossa atenção em Jesus, pois Ele é superior em tudo e é aquele que dá sentido à nossa vida.

Além disso, Jesus é fiel em cumprir os planos de Deus. Assim como Moisés foi fiel em sua missão, libertando Israel do Egito e conduzindo o povo à Terra Prometida, Cristo foi fiel até a morte na cruz, garantindo a redenção dos pecadores.

No entanto, Cristo é digno de maior honra, como o arquiteto que constrói a casa, enquanto Moisés é apenas parte dela. Jesus é Deus e o Edificador da Casa, que representa a Igreja, a nova comunidade de fé. Ele não é apenas um servo de Deus como Moisés, mas o Filho que governa com autoridade e possui honra divina.
Finalmente, Jesus tem toda autoridade sobre a casa espiritual, que é a Igreja, e os crentes são chamados a perseverar na fé até o fim.

A carta enfatiza a doutrina da Perseverança dos Santos, revelando que aqueles transformados por Cristo permanecem firmes em sua fé, mesmo diante das adversidades e provações da vida. A obra do Espírito Santo garante que os filhos de Deus cresçam em santidade e sejam continuamente convencidos do amor infinito de Cristo.

Em suma, Jesus é o nosso único e fiel mediador porque Ele é digno da atenção dos crentes, é fiel em cumprir os planos divinos e possui toda autoridade.
Ele é o penhor da nossa esperança e o fundamento seguro da nossa salvação. Por isso, devemos descansar nele, confiando que, no final, seremos recebidos na glória eterna do Senhor.

Rev. Jônatas Outeiro, pastor da Igreja Presbiteriana de Mococa. Rua Visconde de Rio Branco, 997, Mococa.
(19) 3656 6074. igrejapbmococa@gmail.com  

Publicado na edição 1865 de 29 de março de 2025

Leia também:

SINCOPAR na Reunião da Regional Nordeste do SINCOMERCIO

A crise da educação: o que estamos ensinando às novas gerações?

Paula Winitski escreve no texto dessa semana: "olhos nos olhos..."

PL que regulamenta serviço de táxi é protocolado na Câmara Municipal