SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36



Com o inverno, perigos do Frio para os Olhos: Prevenção é Essencial

04/06/2025

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Com a chegada do inverno, as temperaturas mais baixas e a redução da umidade do ar criam condições propícias para o surgimento de diversas doenças oculares. A combinação do frio, ambientes fechados e a proliferação de agentes infecciosos afeta diretamente a lubrificação natural dos olhos, aumentando o risco de síndromes e infecções que comprometem a saúde ocular.
Entre as doenças mais comuns nessa época, destaca-se a síndrome do olho seco, caracterizada pela diminuição da produção lacrimal e pela consequente sensação de ardência, vermelhidão e visão turva. A conjuntivite, tanto viral quanto alérgica, também se manifesta com maior frequência, impulsionada pelas infecções respiratórias típicas do inverno e pelo acúmulo de poeira em ambientes fechados. Além dessas, quadros de blefarite, episclerite e infecções como ceratites e uveítes podem surgir ou agravar-se nesse período.
A vulnerabilidade ocular no inverno demanda atenção especial aos cuidados preventivos, como a manutenção da higiene ocular, a hidratação com colírios lubrificantes prescritos por especialistas e a adoção de medidas para evitar ambientes excessivamente secos, como o uso de umidificadores. O hábito de coçar os olhos deve ser evitado, pois facilita irritações e infecções, assim como é recomendável o uso de óculos para proteger contra o vento frio.
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Nesse contexto, reforça-se a importância de escolher adequadamente o profissional responsável pela saúde visual. Embora os optometristas atuem na identificação de erros refracionais, como miopia e astigmatismo, não possuem formação médica e, portanto, não estão aptos a diagnosticar ou tratar doenças oculares, tampouco a prescrever medicamentos. A avaliação de um oftalmologista é indispensável, especialmente diante de sinais que possam indicar patologias silenciosas e potencialmente graves, como o glaucoma ou a degeneração da retina.
A legislação brasileira delimita claramente as competências de cada profissional, atribuindo ao oftalmologista, médico especialista, a responsabilidade de conduzir diagnósticos, tratamentos e intervenções clínicas. Consultar diretamente um optometrista para a confecção de lentes, sem o devido exame médico, pode não apenas retardar o diagnóstico de doenças, mas também expor o paciente a riscos, como o uso inadequado de lentes de contato e o desenvolvimento de complicações mais severas.

Assim, diante dos desafios impostos pelo inverno à saúde dos olhos, o acompanhamento regular com um oftalmologista se configura como uma medida essencial para preservar a visão e garantir qualidade de vida. A prevenção, aliada ao diagnóstico precoce e à orientação profissional qualificada, permanece como a melhor estratégia para enfrentar os efeitos adversos do clima e assegurar o bem-estar ocular. 



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