OCUPAÇÃO DE 100% DOS LEITOS EM U.T.I. POR COVID-19 GERA APREENSÃO EM MOCOCA
13/01/2021
Prefeito Eduardo Barison pretende aplicar multas de R$ 11 mil reais em proprietários de imóveis onde ocorrer festas, R$ 11 mil reais em quem promover a festa e de R$ 3 mil a quem comparecer em festas.
Guarda Municipal é orientada a comparecer a bairros periféricos e alguns pontos de comércio a fim de fiscalizar aglomerações.
Mococa, contudo, tem visto festas com sua elite econômica e política. Ano passado, em plena pandemia, o atual vice-prefeito, então vereador Girotto, deu um churrasco para comemorar seu aniversário, o que foi postado por correligionário em rede social. A vereadora Elisângela Maziero, hoje presidente da câmara municipal, também deu festa ano passado, em plena pandemia, na propriedade da família, o “Banespinha” para comemorar seu aniversário.
Nas fotos, não vemos a Guarda Municipal em frente a butiques, ou em bairros de classe alta, ou mesmo em frente a propriedades de chácaras de membros da elite econômica da cidade.
A impressão é que a repressão está sendo voltada para o povão, para a classe mais humilde.
Sem dúvida, festas devem ser coibidas. Mas a prática de uma elite local em passar constantes mensagens de desrespeito às regras da quarentena, como próprio Barison que quando vereador chegou a aparecer várias vezes usando a máscara sem cobrir a face, de forma irregular, para falar, acaba sendo um exemplo para a população.
O exemplo é soberano e espera-se das autoridades que mostrem respeito pelas regras que elas mesmo impõe à todos.
Em Mococa, terra do Camarote, uma elite que sente notável necessidade de gabar-se por estar acima de regras impostas a todas e mostrar em redes sociais fotos em festas, praias, Capitólio, lugares turísticos e eventos locais em suas bem guarnecidas casas, ranchos, chácaras e fazendas, dando um péssimo exemplo como formadores de opinião. Até aqui, impunemente.
E, tudo indica, Barison vai mandar a fatura pro andar de baixo.
O Decreto do prefeito segrega bares e restaurantes mas permite salões de cabeleireiros e academias, atividades que por si só são mais comprometedoras em termo de contágio. Sem qualquer justificativa técnica ou critério apresentado, favorece alguns, prejudica outros.
A impressão é de que não sabe o que fazer e está atirando para todos os lados.
Alguém acredita que a Guarda Municipal ou a prefeitura vai multar alguém da elite que seguir, como tem feito até agora, a dar festas e eventos com mais de uma banda de música, mais de um ambiente e muita gente fina e grã fina?
Quem viver, verá.
   
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