SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36



Em Mococa construção do Centro de Hemodiálise segue abandonada

19/02/2021

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Idealizada na gestão de Felipe Naufel (PSDB), a construção do Centro de Hemodiálise segue abandonado em Mococa.

A nova administração, de Eduardo Barison (PSD) não mantem ali viligância por Guardas Civis Municipais e não há sequer cronograma de retomada das obras.

A questão é muito séria, mais do que se pode supor.

Primeiro porque Mococa tem um número de pacientes que necessitam de tratamento, e viajam às vezes por um dia inteiro para realizar o tratamento, debilitante, em outras cidades da região. Só que tem um parente nestas condições, ou passa por elas, sabe como é sofrido o retorno.

Mais do que atender aos que precisam do tratamento em Mococa, o Centro de Hemodiálises também gerará renda para o município. Vários pacientes de outras cidades se locomoverão à Mococa para o tratamento, gerando gastos com alimentação, combustível e afins.

A própria obra, retomada, já gera empregos diretos na construção civil.

Tentamos contato com o prefeito, sem sucesso: Barison não fala com o DEMOCRATA, bloqueado em redes sociais e no aplicativo de mensagens que o prefeito usa. O mesmo, por outro lado, não acontece com outros jornais locais.

Como o prefeito usa as redes sociais pessoais para se comunicar, impede que todo opositor ou órgão de imprensa que ele escolha assim fazer, sejam bloqueados e não tenham acesso a informações públicas.

No caso do Centro de Hemodiálise, a coisa fica mais séria, por tratar do direito de alguns Mocoquenses não só a dignidade humana, mas do direito a vida.

As imagens são de partir o coração de qualquer um. Paredes levantadas, sem cobertura, logo irão abaixo.

Sem qualquer segurança, a construção está sujeita a vandalismo. O que se encontra andando por entre suas paredes indica o uso que a construção tem tido atualmente...
Sem conseguir contato com o prefeito, e sabendo que ele tem apoio de autoridades locais, resta ao DEMOCRATA apenas levar os fatos aos leitores e cidadãos.

A placa anuncia o término previsto da obra: Março de 2021. Mês que vem.

Mas a imagem, por meio de buracos nas paredes, mostra a placa já se inclinando para a frente, tomando.

Largada e abandonada no meio de um terreno em que o mato logo crescerá tanto quanto as paredes, o Centro de Hemodiálise fica inconcluso.

Enquanto isso vários pacientes Mocoquenses sofrem com um transporte de saúde mal planejado que os sujeita por vezes a jornada de um dia para um tratamento de algumas horas. Esperar os demais pacientes de outros tratamentos é prática adotada.

Aparentemente insensível a estas questões, o prefeito sequer recebe os questionamentos feitos pelo DEMOCRATA a este respeito.

 

Parte do material de construção está sendo perdido

Pedra, areia, tábuas, tijolos, todos sendo perdidos por furto ou deterioração própria do abandono.

Dinheiro público. Seu dinheiro, leitor de Mococa.

A retomada das obras, um dia, demandará nova compra de materiais. Talvez de novos fornecedores. E quem paga por tudo isso é você.

Se, por um lado, a inação da prefeitura afeta diretamente os pacientes hemofílicos e outros que dependem de hemodiálise, por outro lado o prejuízo público onera a toda a sociedade.

Entender, perscrutar e compreender as forças e as motivações que vão por trás da decisão de abandonar esta obra é tarefa árdua, e não é só de vereadores ou promotores de Justiça, não. É sua, cidadão.

Entender as razões e a motivação do prefeito em não concluir esta obra é parte do obrigatório exercício de cidadania que, não cumprido, permite que prejuízos públicos tornem-se lucros privados.
No meio a obra tábuas com pregos para cima são um perigo, especialmente para crianças e adolescentes que se aventurem a brincar no local, totalmente abandonado.

Entender o que está acontecendo e atuar para não siga acontecendo, repetimos, é exercício de cidadania.
 



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