03/12/2020 - Thiago da Silva Vieira
Estamos nos aproximando de mais um Natal. Não sabemos com certeza a data do nascimento de Jesus Cristo, já que não constam registros na Escritura Sagrada, no entanto, muitos aproveitam o dia 25 de dezembro para se lembrar do seu glorioso nascimento. Infelizmente a grande maioria que celebra essa data não conhece o significado do nascimento de Cristo. O autor da carta aos Hebreus nos informa o Porquê do Filho de Deus ter vindo a esse mundo tornando-se homem como nós:
“Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão.” Hb 2:14-15
Nesse sentido, estes dois versículos nos ensinam uma sequência das maiores e mais sublimes realidades do mundo. Verdades que valem mais que ouro ou prata, ou qualquer prosperidade material que poderíamos ter. Esse texto aborda sobre a encarnação de Jesus Cristo para ser como nós. Isso foi profetizado no Antigo Testamento:
“Por isso o Senhor mesmo dará a vocês um sinal: a virgem ficará grávida, dará à luz um filho e o chamará Emanuel.” Is 7:14. Nos relatos dos evangelhos vemos o cumprimento dessas profecias: “Ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” Mt 1: 21. O milagre da encarnação nos faz vislumbrar diante da beleza de Deus, o Eterno e Imortal Filho de Deus veio a Terra e viveu entre nós como um homem finito e mortal. Nasceu de uma mulher na história aquele que sempre existiu por toda a eternidade. Ele que sendo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus um direito a se exigir, antes se esvaziou a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo. Aquele que é antes de todas as coisas, que está acima de todos; o Verbo eterno se fez carne e habitou entre nós. Ele é Emanuel, Deus conosco. A razão do nascimento de Cristo está descrita nesse texto da carta aos Hebreus:
1. Salvação dos eleitos de Deus: “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue…” Hb. 2.14
Jesus Cristo veio para salvar um povo específico que fora escolhido pelo Pai na eternidade: “Porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” Mt.1; 21. -
Esse povo, os eleitos se tornam filhos por adoção mediante a fé nele pela vontade de Deus: “Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.” Jo1:12;13.
2. libertação do poder da morte e do Diabo: “Para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo;” Hb 2;14. Tal como, a morte de Cristo não foi uma surpresa, não foi uma frustração nos planos de Deus, a morte de Cristo fazia parte de sua missão aqui na terra, a manjedoura era inseparável da cruz. Ele nasceu para morrer como morreu. Cada passo que Cristo dava, era um passo em direção à Cruz, sua agenda estava determinada pelo Pai. “A sexta-feira da Paixão é a razão de ser do Natal”. Ele é o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Ap. 13; 8. Ele sabia qual a era sua missão e que tinha vindo não para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos. É evidente que com a sua morte, Cristo derrotou a Satanás e o poder que o nosso inimigo possuía. Com isso, na cruz a cabeça da serpente foi esmagada, o Satanás foi expulso do posto de acusação. Na cruz, Jesus pagou a nossa dívida, ele removeu a nossa culpa que nos condenava à morte eterna. A arma fundamental de Satanás contra nós que é o pecado por fim foi removida e Satanás não pode mais nos acusar requerendo a nossa condenação. “[Deus] tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz” Cl 2.14 - dizendo: está consumado. “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica” Rm 8;33. Sem dívida por causa do pecado, não há mais acusação e nem condenação. De fato, a morte apenas serve para nos aproximar mais de Cristo, pois, o seu aguilhão foi destruído, os nossos pecados foram perdoados, e a Lei que requeria nossa morte foi satisfeita por Cristo em sua morte na Cruz. Então agora podemos cantar: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Cor 15: 55 – 57.
3. libertação do medo da morte: “E livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.” O homem nasce escravo do pecado, de Satanás e com pavor da morte. O homem natural é escravo de seus próprios medos, mas mediante a fé em Cristo ele pode ser liberto. Por fim, todos nós morreremos, mas assim como Cristo ressuscitou, também ressuscitaremos, sendo que, a morte não tem mais poder sobre os filhos de Deus. O crente não precisa mais ter medo da morte, pois, agora o morrer é lucro, é estar ao lado do Senhor Jesus Cristo para sempre. Glória a Deus! Amados irmãos, esse é o maravilhoso significado do nascimento de Cristo. Ele nasceu para morrer e vencer a morte por pecadores indignos. Portanto, ao se reunir a mesa com seus familiares, lembrem-se disso: “O Filho de Deus se fez homem para que nós homens fôssemos feitos filhos de Deus”, nos livrando de todas as acusações de Satanás, do medo da morte e da culpa que nos condenava. Porém o Natal não significa nada de bom para você, se você não se arrepender dos seus pecados e confiar em Cristo como Senhor e Salvador de sua vida. Sem a fé, o Natal é apenas condenação, é sinal que você será julgado pelo Juiz que nasceu. Na manjedoura nasceu um Salvador, mas também um juiz. Creia que Cristo nasceu, viveu e morreu para te salvar da condenação eterna, então comemore o seu nascimento.
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