Vencedores nas eleições deste ano, o grupo político de Elisângela Maziero, Cido Espanha e Eduardo Barison planejaram uma festança para a cerimônia de posse. Algo nunca antes visto em Mococa.
Em plena pandemia, o prédio do cinema seria usado para as festividades, e um cerimonial chegou a ser cogitado, com publicação no diário oficial (nesta página) por R$ 9,5 mil reais!
Mas pegou mal. Após uma ONG publicar o extrato nas redes sociais a pressão foi tamanha que acabaram recuando.
Em conversa com o atual presidente, Elias de Sisto, fomos informados que a própria Elisângela, que pelas negociações políticas deve ser a próxima presidente da Câmara Municipal, estaria cuidando disso, ao que ele não colocou qualquer obstáculo, já que foram vencedores nas urnas.
A pressão popular, contudo, foi tão forte que acabou sendo a primeira derrota do novo governo. E isso antes mesmo da posse.
Junto à população, a impressão que ficou foi pessima. Um grupo político que se elegeu prometendo profunda moralização na administração pública, começar gastando quase R$ 10 mil reais de dinheiro dos contribuintes em uma festa foi, realmente, um tiro no pé.
A festança estava toda planejada.
O Extrato de termo de comodato 01/2020 e o Extrato de Dispensa de Licitação nº 11/2020 mostraram que os vencedores pretendiam a maior festa de posse da história de Mococa.
Com uma cidade enfrentando pandemia de Covid-19, Epidemia de Dengue e com um orçamento comprometido, como Elisângela e Barison sempre disseram na Câmara Municipal durante 2020, pretendiam começar empregando R$ 9,6 mil reais do dinheiro do contribuinte em uma festa que entraria para a história da cidade. Acabou entrando, de outra forma.
Como se vê nas imagens abaixo, a repercussão e a pressão popular foram tamanhas que a vereadora Elisângela Maziero veio a público anunciar que recuaram na intenção de gastar todo esse dinheiro com festa. A posse foi realizada na Câmara Municipal.