É fundamental que os lotes do distrito industrial sejam utilizados pelos empresários para a geração de empregos e renda, colaborando com o desenvolvimento do Município. Esta é a opinião de Pedro Giantomassi sobre o Distrito Industrial. A administração anterior do PSDB não cuidou do problema mesmo com as insistentes observações feitas pelo ex-vereador Márcio Macedo. Ele conhece o tema, trabalhava no local e insistiu muito com a outra administração do PSDB para sanar problemas básicos, mas nunca teve sucesso. O resultado disso é o que as más condições do local só fazem aumentar. Nesta legislatura Pedro Giantomassi volta a ser preocupar em fazer com que a atual a administração se envolva mais dom o DI. O Ministério Público está questionando problemas no local.
Um dos problemas inaceitáveis (por que contraria a lei) existente no DI, disse Pedro Giantomassi é a especulação imobiliária e o vereador apresentou uma sugestão à prefeitura para que se resolva definitivamente este impasse entre especulação imobiliária versus desenvolvimento: “realizar um levantamento de todos os terrenos ociosos, cadastrá-los com seus respectivos proprietários atuais e notificá-los. Giantomassi quer “que seja definida data máxima para apresentar e aprovar um projeto de uso do solo comprovando a geração de emprego e outra data limite para que a empresa inicie sua operação com a efetiva geração de emprego”. Em caso de não atendimento dos prazos, finalizou, “a prefeitura retomaria a posse do terreno e faria uma nova doação (ou licitação) para que outra empresa se instale no DI e venha gerar emprego”.
O vereador asseverou que “os vereadores estarão à disposição da prefeitura para o respaldo legal necessário neste caso”, colocando-se à disposição do executivo para um debate que proporcione a melhor solução “para superar este impasse que vem se arrastando há tantos anos e prejudicando o município”.
Preocupados
Os vereadores Pedro Giantomassi e Rafael Kocian, respectivamente presidente e membro da Comissão de Finanças e Orçamento estão preocupados com o uso da verba de contingência, consignada no orçamento deste ano. Essa verba é destinada para resolver problemas imprevistos que poderão ocorrer no município como uma catástrofe, por exemplo. Entretanto, dos 500 mil reais que estão no orçamento, Ernani já utilizou 150 mil reais, o que equivale a 1/3 do total. Geralmente, segundo Giantomassi, os prefeitos só utilizam esses recursos mais no final do ano e sempre em caráter emergencial. Tanto Pedro como Rafael consideram que a atitude de Ernani com relação a esta verba “pode ser considerada um risco para o município”.
Esse assunto surgiu no momento em que a Câmara discutia o projeto de lei de autoria do executivo pedindo autorização para pagar multa junto à CETESB, resultante de denúncias feitas pelo vereador Matheus Mafepi na gestão anterior.