Prefeitura de Mococa faz serviço pela metade e favorece queimada
29/04/2021
A entrada de Mococa, via Vale Verde, está imunda.
O mato, alto por meses, foi cortado e a palha deixada, sequer amontoada, pelo canteiro e pela pista.
Não poderia ser diferente: em alguns pontos o fogo consumiu a palha, queimando o concreto na base de vários postes. O calor do fogo dilata o ferro e a estrutura tende a, no mínimo, ter sua vida útil reduzida.
Fogo posto sobre o asfalto também danifica o pavimento, ensejando aparecimento de buracos. Questão de tempo, apenas.
Novamente, falta de planejamento. Um trator passou roçando. A via não foi limpa, a sujeira não foi retirada. O que não está sujo de palha, está sujo de fuligem.
Alguns moradores do entorno foram procurados pela reportagem do DEMOCRATA. Embora reclamem da fuligem, especialmente por causar doença respiratória em crianças, preferiram não aparecer: o medo de algumas autoridades locais falou mais alto.
As imagens anexas, e as que podem ser vistas no site www.jornaldemocrata.com.br, falam por si.
Poços de verificação vão se deteriorando, com pedaços de concreto e ferro armado sendo levantado, pondo em risco quem por ali transita de automóvel, especialmente perigoso para quem transita de motocicleta.
Questionado, o prefeito não retornou o contato da reportagem de DEMOCRATA.
Matéria originalmente publicada na versão impressa de DEMOCRATA número 1665 de 24/4/2021, p. 6
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