SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36



Meio político começa a considerar uma chapa Lula/Alckmin para enfrentar Bolsonaro em 2022

08/05/2021

Compartilhar



O que seria impesável até anos atrás, vai se tornando não só possibilidade como mais do que isso: probabilidade!

De acordo com texto do jornalista Marco Damiani, no site Brasil 2 Pontos, cresce a possibilidade do ex-governador Geraldo Alckmin deixar o PSDB por conta de falta de espaço na disputa com o governador de São Paulo, João Doria.

O destino de Alckmin, ainda conforme o jornalista, é ir para o PSB, do seu antigo vice, Márcio França.

O jornalista, no entanto, em meio a suas apurações, vai ainda mais longe e demonstra, de acordo com várias conversas, a possibilidade em aberto de uma chapa onde Alckmin seria o vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Veja o texto:

“Nesse movimento, o PSB acredita em se fortalecer no maior estado do País e, por último mas não menos importante, ampliar seu leque de possibilidades para oferecer a Lula, na aliança que vai sendo tricotada para 2022, um nome que não desagradaria à centro-esquerda que compõe as bases da própria legenda e, como imagem nacional, é uma face sem retoques do centro que o PT corteja. Sim, está-se falando, neste circuito de bastidores, numa chapa Lula-Alckmin para a disputa presidencial. Um jogo, dizem seus articuladores, de ganha-ganha. Enquanto sairia com tranquilidade pelo Nordeste para retomar as bases históricas que lhe garantiram suas duas vitórias nas presidenciais, Lula teria na retaguarda no Sul e Sudeste, com o sempre afável ex-governador, um interlocutor direto com a classe média e, também, com o empresariado, além de forte cabo eleitoral no interior do estado, onde venceu sua última eleição para o governo, em 2014, com derrota em apenas um município. Faz algum tempo, ok, mas não é pouco, bem ao contrário”, afirma Damiani.

A presidente do PT, Gleisi Hffmann não descartou nem confirmou a possibilidade durante entrevista, nesta sexta-feira (30), ao programa Fórum Onze e Meia. Ao ser perguntada, Gleisi afirmou não saber se isso é verdade ou não, mas admitiu que não se ganha uma eleição só com o campo da esquerda. “O nosso pessoal fica muito agoniado com alianças, porque gato escaldado tem medo de água fria. Nós tivemos um vice que deu golpe, mas não dá pra ganhar só com 30%”, afirmou.

Gleisi disse ainda que o que deve “nortear esse tipo de discussão é ter claro primeiro o projeto, o que você quer para o país. O que é centralidade neste projeto que nós não abrimos mão. Se isso tiver ajustado é muito importante”.

“Nós não podemos ter nenhum engano de com quem a gente está fazendo a aliança. Uma aliança eleitoral é eleitoral, não é ideológica. Não podemos nos enganar neste processo, é preciso ter clareza do que se constrói”, disse ainda.

“O que tem nos preocupado neste momento é formar uma aliança política de enfrentamento ao governo Bolsonaro, pra que a gente possa ter mecanismos de barrar essa destruição que está aí, porque depois vai ser muito difícil reconstruir o país, reconstruir os instrumentos pra gerar desenvolvimento pro povo brasileiro”, concluiu.

Em todas as cidades da nossa região este cenário produziria cenas que esbarrariam ou em uma tragédia ou em uma comédia.

Exemplo se dá para São José do Rio Pardo, onde o grupo tucano Alckimista composto por Silvio Torres, Hélio Escudero e outros sempre usou a tradicional rejeição que o PT sempre encontrou em terra rio-pardense para tentar granjear votos.

Vale dizer, na eleição de 2016 acusou Marcio Zanetti de ser petista. Estratégia novamente repetida em 2019, sem sucesso.
Carol Junqueira, candidata derrotada do grupo Tucano tem se alinhado a Bolsonaristas e busca captanear o novo partido de Bolsonaro na cidade.

Se Alckmin, como se tem previsto, migrar com sua turma para o PSB, Silvio Torres ficaria com o mico na mão ao empurrar seus correligionários para o grupo bolsonarista. Vale dizer, Torres só tem uma remota e mínima chance de ter alguma participação na política com a volta de Geraldo.

Mas de se admitir que seria engraçado ver o Coronal Tucano e seus correligionários, que até há pouco criticavam duramente Lula imputando a Marcio Zanetti a pecha de petista (como se isso fosse um sacrilégio) com santinhos pedindo votos para o PT, em busca de uma boquinha no governo do estado.

Ideologia o que?

*Matéria publicada originalmente na versão impressa de Democrata, número 1665 de 1 de maio de 2021, p. 8 



Comentários


















Leia também:

Religião
Cardeal Dom Orani Tempesta escreve texto inspirado: Domino Gaudete

Fé Calvinista
Reverendo Jonatas Outeiro escreve: Distorção do sentido do natal

Opinião
Paula Winitski escreve essa semana um lindo texto sobre natal: O Natal é Jesus!

Fitness
Educadora física Cristiane Zanetti escreve: Como praticar exercício em casa

Mais notícias…




Jornal Democrata
São José do Rio Pardo e Região
Whats 19 98963-2498
Tel.: 19 3608-5040

Siga-nos nas Redes Sociais

contato@jornaldemocrata.com.br