Alckmin e aliados podem aportar no PT. Em São Paulo, grupo avisa: vai de Haddad
17/01/2022
Geraldo Alckmin não deve mais concorrer ao Governo de São Paulo, e tudo indica que ele será vice de Lula em 2022. O ex-governador tem conversado com aliados para escolher um partido para se filiar. A sigla predileta dele é o PSB, mas a agremiação não chegou ainda a um acordo com o PT.
Conforme apurou o "Diário do Centro do Mundo", um dos problemas para que ocorra uma federação entre as duas legendas é a indefinição do candidato no estado paulista. O PSB quer lançar Márcio França. Já o Partido dos Trabalhadores deixou claro que não irá abrir mão de Fernando Haddad.
Muito perto de estar no mesmo palanque que Lula, Alckmin avisou lideranças do Partido Socialista Brasileiro que deverá apoiar o ex-prefeito de São Paulo. A explicação do ex-tucano é que Haddad conseguirá defender com mais veemência o projeto da chapa encabeçada pelo ex-presidente da República.
Com a posição informada por Alckmin, fechado com Haddad, sua ida para o PSB vai se tornando distante. O PSB não abre mão da candidatura de Márcio França ao governo do Estado. Márcio França, que sempre acusou João Dória de não ser leal, pode ter de incluir mais um nome da lista: o de Alckmin.
Uma das alternativas que já se cogita no meio interno é a filiação, em massa, dos dissidentes tucanos no Partido dos Trabalhadores.
DEMOCRATA tentou contato com Silvio Torres para ouvir sua posição sobre uma hipotética filiação ao partido dos trabalhadores. Ele não atendeu ou retornou a reportagem.
Presidente do PT de São José do Rio Pardo recebeu a reportagem e dará, oportunamente, sua posição que será publicada aqui.
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