SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36 |
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Mococa: Marcha à ré05/05/2022
Um grupo político de orientação socialista, claramente de esquerda, mas composto por membros de uma elite econômica e aristocrática, que cultua sua origens é quase uma contradição em si mesmo. Mas existe. E enquanto perde-se entre elogios uns aos outros, não foi capaz em quase dois anos de gestão de apresentar um planejamento ou uma agenda mínima para atender os principais problemas da cidade. Enquanto Mococa definha sob um governo omisso e voltado para uma parte da elite econômica da cidade, os vereadores perdem-se em requerimentos no mais das vezes estéreis e pontuais. Incapazes de implementar uma política de fiscalização do executivo ou de aproximação com a população, boa parte de seus discursos é voltada para elogios ao chefe do executivo, alguns esbarrando na bajulação. Não se trata apenas de um governo incompetente ou omisso. Enquanto falta transporte público, enquanto falta saúde e medicamentos, enquanto prédios públicos vão definhando em um inexplicável prejuízo aos cofres públicos. Especialmente os da educação, que sofrem furtos sequenciais e constantes. Enquanto tudo isso acontece, a vizinha Arceburgo, e outras cidades vizinhas, com gestores alinhados cada qual às necessidades de seu povo, evoluem em oportunidades para novas indústrias e empregos, pavimentam suas ruas, desenvolvem o turismo e suas potencialidades. O avanço e a evolução das cidades vizinhas acaba por causar uma potencialização das mazelas de Mococa. Mas isso está longe de ser culpa das cidades que estão dando atenção à sua própria população, como de forma nada sutil sugere o prefeito de Mococa em publicação em rede social em que ataca a vizinha Arceburgo. Enquanto todos os vereadores elogiam sistematicamente o prefeito de Mococa, mostram estar profundamente dissociados das necessidades da própria população. E não adianta culpar Arceburgo. Publicado originalmente na versão digital 1713, de 23/4/2022 Comentários |
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