Presidente do Sindicato quer impedir exame toxicológico em concurso público

Alexandre Ricardo dos Santos vem insistindo em dar um tom político partidário à discussão do projeto de lei do novo Estatuto dos Servidores.

Ligado a João Luis Cunha, vem fazendo um uso que aparenta ser alinhado com a oposição ao prefeito.

Veja-se que ele defende que a parte do projeto de lei que exige exame toxicológico como parte do sistema seletivo para admissão de novos servidores seja excluída.

Entre as defesas que faz, quer que funcionários que atrasem até duas horas para entrar no serviço não sofram restrição de direitos, e que os fumantes possam fumar à vontade sem sofrer nenhuma restrição.

As ideias que Alexandre defende implicariam, por um lado, em redução óbvia da qualidade do serviço público, inclusive desestimulando os bons servidores em cumprir seus afazeres e horários. Por outro lado, implica em óbvio aumento de valores gastos pela prefeitura com faltas e tratamentos de saúde.

Alexandre não conta com apoio dos próprios servidores, com um volume pequeno de sindicalizados e baixa representatividade, tanto que servidores se dispuseram a contratar advogado para assessorá-los, mostrando não confiar no presidente do Sindicato.

Por que defender tanto que prefeitura contrate adictos? Só ele sabe.  

Publicado originalmente na edição 1797 de 25 de novembro de 2023, pág. 6

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