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Onicofagia: saiba que roer unhas é Hábito Prejudicial à Saúde

14/12/2023

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Um estudo conduzido por médicos e pesquisadores revelou os danos à saúde associados ao hábito de roer unhas. O perigo reside na remoção da cutícula, uma barreira essencial que nos protege contra agentes externos, tornando-nos suscetíveis à ação de vírus e bactérias.

Além disso, a compulsão por roer unhas está diretamente ligada a estados de ansiedade, estresse e frus-tração. Conhecida como onicofagia, essa prática pode acarretar consequências negativas, causando traumas na pele ao redor das unhas e facilitando a entrada de bactérias, resultando em infecções e in-flamações.

O hábito torna-se ainda mais prejudicial para indivíduos com problemas circulatórios e imunológicos, uma vez que a infecção pode penetrar na corrente sanguínea, complicando o quadro clínico.

Para aqueles que, além de roer, ingerem as unhas, os riscos são ampliados, culminando em sérios pro-blemas gastrointestinais, tais como esofagite infecciosa, gastrite, enterocolite por infecção por micro-organismos, verminoses e até apendicite. O ato de roer as unhas também compromete a musculatura do maxilar e a articulação temporomandibular, ocasionando fraturas nos dentes, gengivite e distúrbios na mordida.

As enfermidades mais comuns entre aqueles que apresentam o vício de roer unhas incluem infecções na garganta, inflamação da pele ao redor da unha e uma variedade de problemas gastrointestinais. A conscientização sobre os malefícios desse hábito é fundamental para prevenir complicações à saúde.

Roer unhas, além de resultar num transporte de germes que vivem embaixo da superfície da unha até a boca, dentre outros malefícios, é sinal psicológico de baixa estima e indecisão da pessoa.

O hábito de roer unhas, além dos malefícios conhecidos à saúde, apresenta uma nova e danosa característica: a compulsividade. Trata-se da chamada onicofagia, que atinge homens e mulheres de todas as idades.

– Não há idade específica, mas observo muitos casos com adolescentes. Há crianças que começam a roer por ver os pais fazendo – afirmou à jornalistas a médica Meire Parada, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Essa compulsão pode trazer consequências, como traumatizar a base da unha, alerta a especialista.

– Ao levar a unha à boca, você acaba tendo o contato com o dente, que causa danos e acaba deformando a unha. Além disso, pode machucar a cutícula e causar infecções, já que a boca contém bactérias. Nem sempre esses medicamentos são suficientes. É preciso ser feito um trabalho junto ao psicólogo para que se entenda qual é o motivo que leva a pessoa a manter o hábito – disse a dermatologista.

SINTOMA

A psicóloga clínica Marina Genova acrescenta que roer unhas não é considerado um distúrbio, mas um sintoma de que algo não está bem.

– Não há causas isoladas que gerem a onicofagia. O problema pode ocorrer como sinalizador de algum desconforto relacionado à ansiedade do paciente, como pensamentos, sofrimentos, angústia – disse.

Em alguns casos, pode ser indicado até o uso de medicação antidepressiva por um médico especializado.

COMO EVITAR

Para evitar que a pessoa leve a unha à boca e tentar frear a compulsividade, há produtos manipulados a partir de receitas prescritas por médicos. Existem também opções já prontas no mercado.

Os produtos são amargos para tentar causar repulsa à pessoa que tem o hábito de roer.

As mães mais antigas ainda recomendam passar pimenta nos dedos. É tiro e queda.

Publicado na edição 1799 de 9 de dezembro de 2023, pág. 15

 



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