Vacina já
17/01/2021
Este DEMOCRATA vem se destacando por suas posições firmes diante de temas públicos. Agora, não seria diferente.
A questão da vacinação, como tratamos em edições passadas, vem recheada de polêmica desde seu início.
Contudo, trata-se da melhor forma de combater algumas doenças, como a varíola, que chegou a ser erradicada através deste instrumento.
Primeiro, vamos analisar a questão das liberdades individuais. Democrata e liberal, esse jornal sempre foi defensor das liberdades civis e individuais.
O direito a escolher se será ou não vacinado é algo a ser defendido em situação como a que vivemos.
Primeiro, porque a vacina foi liberada para uso emergencial, por tempo determinado e em caráter experimental. Estes fatores, bem sopesados pela ANVISA, retiram o caráter de obrigatório a todos, compulsório, da vacinação.
Uma anedota sobre o baixo percentual de eficácia da vacina Chinesa, CoronaVac (em torno de 50%) tem sido comentado em aplicativos de mensagens e bem exemplifica o caso. A pergunta: “você pularia de um avião com um paraquedas com eficácia de 50%?” A resposta: “Se o avião estivesse caindo, sim”.
O avisão pode estar caindo.
O número assombroso do aumento de casos, desde o processo eleitoral do ano passado, soma-se a novas cepas (como a vista no estado do Amazonas) que potencializa o contágio.
Até em nossa região isso é visto, cidades como Mococa que desde o início do ano baixaram a guarda no enfrentemento ao Covid-19 estão sofrendo as consequências, com potencial de prejudicar até as outras cidades da região.
Então, o direito a querer ser vacina é de cada um. Bem como o direito a não querer se vaincar, diante da situação absolutamene extraordinária da situação.
O órgãos técnicos estão fazendo o que é possível, disponibilizando o que é possível. Fazem sua parte, e fazem bem.
Nós, por outro lado, não temo feito a nossa.
O distanciamento, o uso de máscaras e do álcool gel tem potencial de reduzir enormemente a linha de contágio. E, mesmo assim, estão sendo deixados para segundo plano.
O próprio poder judiciário tem feito ouvidos de mercador para a pandemia. Ministério Público firme em fiscalizar recursos que vieram para o enfrentamento e processar prefeitos não tem trabalhado punir quem não cumpre as regras da pandemia.
Veja-se em Mococa, funcionário da Câmara Municipal foi filmado sem máscara, vereadores em sessão sem máscara, até o vice-prefeito, então vereador, Daniel Girotto, na festa da vitória, em aglomeração, e sem máscara. E qual a resposta do Ministério Público? Alguém viu alguma condenação?
A impunidade que campeia sobre os que fazem festas chiques e os “chiques” que não cumprem as regras acaba por desmotivar o trabalhador e a massa de cumprir as regras.
Uma dura punição a quem não cumprir a regra seria um ótimo exemplo a toda a comunidade, em tempos de pandemia e desespero. Mas, para alguns, a impunidade ainda campeia.
Enquanto isso lutamos, nós o povo, como podemos. E a vacina é mais uma arma que pode ser usada nessa guerra, até aqui perdida, contra o SarsCov-2, um coronavírus que saiu da China, ganhou o mundo e esta mudando nossa sociedade.
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