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Reencontro de gerações: A turma revive memórias 40 anos depois

13/11/2024

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No dia 2 de novembro de 2024, a turma do Colégio Estadual Euclides da Cunha reuniu-se para um daqueles encontros que não apenas celebram o passado, mas também reforçam o presente. Quarenta anos depois de cruzarem os portões da escola pela última vez como alunos, reencontraram-se como amigos, com as marcas da vida e a vivacidade de quem nunca deixa de aprender e crescer.

O cenário foi a chácara acolhedora de Cláudio e Teté, que se esmeraram para receber essa família de coração. Ana Ferfoglia, Leiri, Arioswaldo, Teté e Cláudio assumiram a organização com dedicação e capricho, como se cada detalhe fosse um laço com o tempo. E lá estavam quase todos: rostos conhecidos, cabelos grisalhos, alguns a mais de riso solto, abraços largos e histórias para compartilhar. O clima, aquecido pelo churrasco, encheu-se de risos que ressoavam, como se o tempo não tivesse passado. O ar parecia carregado de memórias, vozes antigas misturadas às novas.

Um momento especial foi quando Katrin trouxe consigo relíquias de uma época de sonhos e promessas: desenhos, caricaturas e os antigos jornais escolares, guardados como pequenos tesouros. As criações de Cláudio, Zé Banur e Nani mostravam que, mesmo na juventude, o grupo já era cheio de talento e humor. Era como se aqueles papéis, amarelecidos pelo tempo, ganhassem vida novamente ao serem redescobertos.

Marcelo Dessimoni, com carinho, mimou a todos com café e vinho, um brinde à memória e ao futuro. Rita Lupianhes também não nos deixou de mãos vazias: pequenos mimos foram entregues, cada um mais bonito e significativo, lembranças físicas para guardar o calor do encontro.

Não faltaram, claro, homenagens aos professores que marcaram profundamente cada um deles. Em especial, a diretora da época, Marly Terciotti, foi lembrada com imensa gratidão e admiração. Visionária, moderna, revolucionária, Marly era uma líder que acreditava no potencial dos seus alunos e sempre incentivava que fossem além. Foi sob a sua direção que aprenderam o valor da coragem e do empenho, lições que carregaram pela vida afora.

O brilho nos olhos de todos era evidente. A energia boa, a mesma que lhes acompanhou nas travessuras de juventude, enchia o ar com uma leveza que só a amizade verdadeira proporciona. Ao final do dia, cada um partiu com o coração aquecido, sabendo que, embora o tempo passe, a essência do que são permanece viva e jovem.

Assim, naquele 2 de novembro, o Colégio Euclides da Cunha voltou a viver, não nas paredes da escola, mas no calor de cada abraço e em cada riso compartilhado. Foi, sem dúvida, um dia maravilhoso. 



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