SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36



Injustiça que gera ódio

17/11/2024

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“O fruto da justiça será paz; o resultado da justiça será tranquilidade e confiança para sempre”.
Isaías 32:17

Por volta de 2.700 anos atrás o profeta Isaías escreveu o texto que vai acima.

Trata-se de uma verdade aceita no meio Judaico-Cristão. Um axioma.

A recente explosão de um carro e uma vítima falta em frente ao prédio do STF em Brasília mostra que o profeta tinha razão.

O poder Judiciário brasileiro nunca conheceu a República e seus freios e contrapesos. Criado na época do império, mantém suas engrenagens embebidas em poder imperial, apartadas dos demais poderes e, principalmente, da sociedade.

Porém há alguns anos a situação tomou rumos que caminham para tornar insustentável a estrutura anacrônica e permeada de privilégios incompatíveis quer com nossos tempos, quer com o senso comum de justiça.

Tome-se o caso da condenação e da “descondenação” do presidente Lula.

Publicado na imprensa e comentado por então ministros do próprio STF atos notórios de corrupção, que foram objeto de confissões e delações das mais variadas. Comprovados por fatos e transações financeiras e imobiliárias.

À descondenação de Lula seguiu-se decisões que inocentaram corruptos e corruptores e que, recentemente, tem devolvido a corruptos e corruptores dinheiro comprovadamente oriundo de atos de corrupção, bloqueados pela estrutura estatal por meio do judiciário e com direitos políticos cassados (e “descassados” depois) exatamente pelos comprovados atos de corrupção.

Cada cidadão que sofre uma injustiça sente, na pele, o que a injustiça causa.

E essa indignação cresce à medida que se vê alguns serem privilegiados, com privilégios judiciais sendo esfregados na cara de cada cidadão que não tem o mesmo acesso ou mesma proximidade com promotores, juízes, desembargadores ou Ministros do STF.

Impor penalidades por crimes de opinião, ainda que inexistente no ordenamento jurídico tal tipo penal; ver idosas com bíblias na mão serem mantidas presas enquanto se manda, diariamente, soltar traficantes, é algo que gera revolta.

A revolta é uma escalada crescente e tanto mais crescerá quanto mais injusto e imperial se mostre o poder Judiciário.

Melhor situação seria alterar a constituição para que conste que as decisões do poder judiciário serão tomadas ao bel prazer dos julgadores e promotores, pelo menos assim a lei estaria em consonância com parte do que se vê nos fóruns.

Essa esquizofrenia judicial, com a lei prevendo uma coisa e outra sendo aplicada pelos julgadores, é o ovo da serpente: causa indignação social e revoltas que, como se vê, começam a explodir.

Por certo que o autor de atos extremos, como usar qualquer meio que venha a ferir qualquer pessoa, especialmente a si mesmo, denota ser possuidor de uma óbvia perturbação mental. Isso é inaceitável.

Contudo estes perturbados mentalmente são, exatamente, os estopins da revolta decorrente de uma indignação que só faz crescer em meio ao povo, mostrando que, se o fruto da justiça é a paz, o que se vê hoje no Brasil é obviamente fruto de uma sementeira diversa.

Por certo a esquerda será rápida em culpar Bolsonaro ou a direita. Mas, no fundo, a verdade Bíblica prevalece.  



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