Trabalho: a primeira obrigação de um homem
17/11/2024
O assunto da semana foi uma proposta de emenda constitucional realizada pela esquerda, pretendendo reduzir a semana de trabalho de 6 dias para 4.
A partir da ideia básica de conceder mais direitos aos trabalhadores - CLT - a proposta penaliza em primeiro lugar os empregadores e, em segundo, os consumidores.
A proposta, com claro caráter eleitoreiro, obviamente visa as eleições de 2026.
Mas a discussão é válida, principalmente para mostrar o viés, o caráter da proposta de cada força política.
O Brasil de 2024, moldado principalmente por anos de governo da esquerda, enfrenta um crise moral sem precedentes.
A língua é questionada, com flexibilização de pronomes e interpretações que forçam a maioria a ceder a forças de minorias.
Padrões morais tradicionais são questionados a bem de uma nova moralidade que atende aos reclamos da esquerda, mas não a tradição da nossa gente.
A esquerda busca, a todo tempo, tolher a independência do povo.
Assim retira-lhe o direito de auto defesa, em portar armas; busca impedir a verificação do resultado das eleições com voto impresso; limita o direito de opinião e de livre expressão do pensamento.
Reduzir o tempo de trabalho e aumentar benefícios concedidos pelo Estado (bolsa gás, bolsa família, etc) torna os cidadãos refém da pesada estrutura de um Estado que vai se formando a imagem e semelhança da esquerda que, em todo mundo, até aqui fracassou em entregar sequer um arremedo do que promete.
O trabalho é a primeira das obrigações de um homem. É com trabalho que se constrói a dignidade e a independência.
Países como Alemanha e Japão enfrentaram dura destruição por guerras e catástrofes. E se reconstruíram, melhores e mais fortes. Mais organizados.
E não foi com menos trabalho: foi com mais.
Reduzir a jornada de trabalho semanal implicará em um aumento da estrutura de custos para empresas que, ao final, serão repassados para os consumidores e implicará em um processo inflacionário.
A esquerda gosta de propor benefícios e bônus, sem especificar de onde virá o financiamento ou a origem dos recursos. Bem como demonizar e penalizar empreendedores.
Mas, ao final, a corda arrebenta sempre do lado mais fraco. Que, no caso, é exatamente a população.
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