O que dizem os dados do CAGED sobre faixa etária, grau de instrução e gênero

O saldo positivo na geração de empregos em São José do Rio pardo pode ser analisada por grau de instrução, faixa etária e gênero.

A análise por gênero indica que, ao todo, foram 161 vagas ocupadas por homens e 187 por mulheres, evidenciando uma participação feminina ligeiramente maior na criação de novos postos de trabalho.

Ao se considerar o nível de escolaridade dos trabalhadores contratados, observa-se que Fundamental Completo (188) e Médio Completo (190) apresentaram os maiores saldos positivos. Isso sugere uma demanda significativa do mercado por profissionais que concluíram o ensino fundamental e médio.

Em contrapartida, os saldos foram negativos entre os trabalhadores com Fundamental Incompleto (-5) e Médio Incompleto (-2).

Esse resultado indica maior dificuldade de inserção para quem não concluiu tais etapas de ensino, apontando a relevância de concluir pelo menos o ensino fundamental ou médio para ampliar as oportunidades de emprego. Destaca-se ainda que o saldo permaneceu estável (0) para o nível Superior Incompleto, enquanto o Superior Completo alcançou um saldo de 26.

No recorte por idade, a maior concentração de contratações ocorreu na faixa de 18 a 24 anos, com saldo de 105, seguida de perto pelo grupo até 17 anos, que registrou 92 vagas. Esses números mostram a forte presença de jovens no mercado de trabalho local, possivelmente impulsionada por programas de aprendizagem, estágios e oportunidades de primeiro emprego.

As faixas etárias seguintes, de 25 a 29 anos (53) e 30 a 39 anos (46), também apresentaram saldos positivos, embora em menor volume. Já o contingente entre 40 e 49 anos obteve saldo de 40, enquanto 50 a 64 anos registrou 9. Por fim, para trabalhadores com 65 anos ou mais, foram criados 3 novos postos.
Os dados revelam um cenário globalmente positivo para o município, com 348 novas vagas distribuídas em diferentes perfis de escolaridade e faixas etárias. Entretanto, o mercado local ainda mostra desafios para aqueles que não concluíram os estudos básicos, evidenciando a importância de programas de formação e qualificação para melhorar a empregabilidade desse público.

A ligeira predominância de contratações femininas (187) em relação às masculinas (161) sinaliza um movimento de maior inserção das mulheres em atividades formais, ainda que seja fundamental acompanhar a evolução dessas estatísticas ao longo do ano para confirmar tendências de inclusão e igualdade de oportunidades. 

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