Estudo revela contaminação bacteriana em pulseiras de smartwatches
10/03/2025
Um estudo recente conduzido pela Florida Atlantic University (FAU) revelou que 95% das pulseiras de smartwatches analisadas estão contaminadas com bactérias potencialmente nocivas à saúde humana.
Principais bactérias encontradas:
Staphylococcus spp.: Detectada em 85% das pulseiras, essa bactéria é conhecida por causar infecções de pele e outros problemas de saúde.
Escherichia coli: Presente em 60% das amostras, essa bactéria é frequentemente associada a infecções intestinais e pode ser transmitida por meio de contato fecal-oral.
Pseudomonas spp.: Encontrada em 30% das pulseiras, essa bactéria pode provocar infecções no sangue e nos pulmões, especialmente em indivíduos com o sistema imunológico comprometido.
Influência do material da pulseira:
O estudo destacou que o tipo de material das pulseiras influencia significativamente o nível de contaminação bacteriana. Pulseiras de borracha e plástico apresentaram as maiores concentrações de bactérias, enquanto as de metal, especialmente ouro e prata, mostraram níveis mínimos ou inexistentes de contaminação.
Impacto das atividades dos usuários:
As atividades diárias dos usuários também desempenham um papel na contaminação das pulseiras. Indivíduos que frequentam academias apresentaram níveis mais elevados de bactérias estafilocócicas nas pulseiras, enfatizando a necessidade de higienização após atividades físicas intensas.
Recomendações de higienização:
Para minimizar os riscos à saúde, é essencial adotar práticas regulares de limpeza das pulseiras. O estudo avaliou a eficácia de diferentes agentes desinfetantes:
Spray desinfetante Lysol™: Eliminou 99,99% das bactérias em 30 segundos.
Etanol a 70%: Também apresentou uma taxa de eliminação de 99,99% das bactérias em 30 segundos.
Vinagre de maçã: Embora eficaz, necessitou de um tempo de exposição de dois minutos para alcançar resultados semelhantes.
A pesquisa ressalta a importância de higienizar regularmente não apenas as pulseiras de smartwatches, mas também outros acessórios de uso diário que entram em contato direto com a pele. Essa prática é especialmente crucial para profissionais de saúde e indivíduos imunocomprometidos, visando prevenir possíveis infecções.
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